Relacionamento h2h
Que o modo de nos comunicarmos mudou, não é segredo para ninguém. A comunicação, que antes era controlada pelas organizações, deu voz ao grande público através das redes sociais, e a geração de muito conteúdo relevante disseminado por todos os lados.
De um lado, temos o grande público oferecendo conteúdo com propriedade e empirismo, o que é excelente, porque oferece confiança, simplicidade e transparência. De outro lado, temos as empresas tentando se adequar a esse novo modelo, que exige mais sensibilidade, prioridade ao diálogo e empatia.
Neste cenário surge o relacionamento h2h, human to human, que valoriza a humanização das relações empresariais, mostrando que existem pessoas por trás de cada negociação e tomada de decisão. E o mais interessante, é que mesmo com a forte tendência em trabalharmos cada vez mais remotos, estamos ficando mais próximos uns dos outros.
No h2h, as empresas olham seus clientes e parceiros como pessoas com sentimentos e emoções. Entretanto, este modelo precisa ser crível e endossado com as ações do dia-dia, substituindo interesse meramente corporativo, por preocupação real com clientes, fornecedores, parceiros e colaboradores. Desta maneira, a mensagem será facilmente absorvida, disseminada, e com relações fortalecidas.
Eu me importo com o que você pensa e valorizo a sua conexão com a nossa empresa!
É isso que demonstramos quando temos um diálogo aberto com clientes e parceiros, ganhando oportunidade de receber feedbacks reais sem melindre, e entender se estamos indo pelo caminho certo.
É claro que não vamos mais viver sem a comunicação do público geral e organizações tentando se adaptar, mas é muito importante encontrar um equilíbrio entre os dois mundos, e quem está à frente desse equilíbrio é o plano estratégico de marketing. O relacionamento h2h deve ser escalonado, à partir e através da alta direção, e percorra todos os níveis da companhia.
Aproveito para deixar uma observação que fará a diferença no plano de marketing. Segundo Max Gehringer, posições mais altas na hierarquia empresarial, exigem não apenas técnica, mas uma alta capacidade de se relacionar com pessoas. Relacionamento e inteligência política é primordial para posições C-level. Não deixe essa observação fora do seu planejamento, mas isto é tema para um outro artigo.